terça-feira, 12 de abril de 2016

Não há um caminho para Cristo e outro para nós

Se desejamos o melhor de Deus para nossa vida; se desejamos crescente poder e vitória sobre o pecado e sobre o eu, devemos chegar a um acordo com o fato de que depois de havermos nascido de novo e encher-nos do Espírito, ainda somos seres decaídos. 

Precisamos entender que há grandes áreas de nossa vida e disposições que devem ser continuamente submetidas à cruz e à morte se desejamos levar uma vida triunfante e vitoriosa. E isto que Paulo quer dizer em Romanos 8 com as palavras "andar segundo o Espírito". Para isto, devemos aceitar a cruz e deixar que ela continue a matar a carne. Nas palavras da Bíblia Viva, em Galatas 5:24, 25, Paulo diz: "Aqueles que pertencem a Cristo pregaram seus maus desejos naturais [a vida da natureza e do ego] na sua cruz e os crucificaram ali. Se agora estamos vivendo pelo poder do Espírito Santo, sigamos a liderança do Espírito Santo em todos os aspectos de nossa vida." 

Isto indica que a conquista de nossa natureza carnal, por parte do Espírito, não é necessariamente automática. Nessa questão, podemos escolher. Podemos recusar o caminho da cruz, o caminho do quebrantamento e da crucificação do eu. E isso significa derrota. Nosso único lugar de vitória é sobre a cruz. Cristo reina do madeiro. Não há um caminho para ele e outro para nós. Ele foi à cruz não somente como nosso Substituto, mas também como nosso Representante para mostrar-nos que a cruz é, na realidade, o único lugar de autoridade.

A cruz não se destina apenas à morte do pecado, mas também a toda a vida da natureza e do ego, inclusive os assim chamados bons traços dessa vida. É por isto que George D. Watson demanda uma morte mais profunda do ego. Deus deseja remodelar-nos continuamente. Quando permitimos que a cruz realize sua obra, Deus nos fará totalmente diferentes do que somos agora. Alguns pensam que isso é impossível, mas é por isso que Deus permite a cruz em nossa vida, isto é, as coisas que continuam matando nossa vida do ego. Nossa recusa da cruz é o motivo de tanto conflito no lar, na igreja, no comércio, na indústria e no trabalho.

Extraído do livro “O Seu Destino é a Cruz” de Paul. Billheimer


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