Fé é a vitória que
vence e “fé é a convicção da realidade das coisas que se não veem”.
Se isto é verdade,
então o segredo da vitória é a capacidade e a persistência deliberada em olhar
– não as coisas que se veem mas as que “se não veem”. Isto sempre tem sido
provado ser assim na história e experiência do povo de Deus. Paralise, derrota,
desastre, tem sido sempre consequente sobre o juízo segundo a visão dos olhos
(os olhos dos sentidos naturais). Vitória tem sempre surgido de alguém, mais
cedo ou mais tarde, da certeza e discernimento dos recursos Divinos e
realidades por trás de tudo.
Muitas vezes esta
dupla questão sobre este único principio é visto no registro bíblico da
experiência do homem. Muitas vezes libertação acontecia porque era dado a
alguém ascendência espiritual e moral, porque em suas caminhadas intimas com
Deus, os olhos interiores recusaram a tirania dos exteriores e entregaram-se a
um espontâneo “FITAR!” Quantas vezes o efeito da advertência Divina pela que
emergência triunfante vinha era negativamente “NÃO PARA AS COISAS QUE SE VEEM”,
e positivamente “MAS PARA AS QUE SE NÃO VEEM”. E quando “as coisas” eram
escondidas para a purificação da fé, a suma total de todas as coisas era
“AQUELE que é invisível”.
Portanto, quando um
mar profundo estiver à frente, um faraó tremendamente endurecido e enfurecido,
e suas hostes perseguirem ferozmente, cumes inegociáveis levantam-se de cada
lado – uma situação humanamente impossível – mas a atitude salvadora é “Não
para as coisas que se veem, MAS”, e que grande “mas!”
Uma terra de
promessa, de cumprimento, de realização, a entrada no propósito de uma longa e
dolorosa preparação encontra-se imediatamente adiante. Mas, como é muitas vezes
o caso, um grande desafio final para a espiritualidade ante a carnalidade, fica
entre um êxodo e um ‘eisodus’
(entrada). Dificuldades gigantescas demonstradas diante dos sentidos, e Deus
espera no escuro invisível.
Novamente a questão
de ir e entrar, ou voltar e sair depende de uma capacidade para apreender o
Supremo Recurso, e a exortação é novamente ouvida - “NÃO PARA AS COISAS QUE SE
VEEM”.
Extraído do texto “O
Visível e o Invisível” – T.Austin-Sparks
Publicado no site www.austin-sparks.net/portugues/
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