terça-feira, 27 de maio de 2014

Servo de Verdade (parte 2/5)

Continuação de...Uma carta de C.A.Coates para um destinatário desconhecido

Tem Consciência de que Nada É

A segunda característica de um verdadeiro servo é que ele tem consciência de não ser nada. João podia falar de si mesmo como apenas uma “voz” (Jo.1:23), e outro, maior do que João, tinha consciência de ser “o menor de todos os santos” (Ef.3:8). No momento em que julgamos ser alguma coisa, saímos da verdadeira posição e espírito de servos. Existe um lindo contraste entre a descrição de João a respeito de si mesmo e a descrição dele dada pelo Senhor (compare João 1:22-27 com Lucas 7:26-28). Quanto mais merecedores somos do elogio do Senhor, menos pensamos a respeito de nós mesmos.

Uma Testemunha

A terceira característica de um verdadeiro servo é que ele é um testemunha. Ele fala daquilo que tem visto e conhecido por si mesmo. Foi dito a Paulo que ele deveria ser testemunha tanto das coisas que tinha visto como daquelas em que o Senhor havia de lhe aparecer” (At.26:16). Podemos ministrar coisas que nunca passaram a fazer parte de nós, mas não podemos ser testemunhas delas. Daí a profunda importância de se cultivar a comunhão com Deus e a crescente intimidade com Cristo.

Estaríamos em contato com a graça que pode descer até o ponto mais baixo a fim de ganhar o coração de um pecador. Nossa pregação geralmente carece de peso porque experimentamos tão pouco das coisas que falamos. Nós mesmos devemos entrar – quer seja no terror do Senhor, no amor de Deus, no valor da obra de Cristo ou nas bênçãos que a fé desfruta – em tudo aquilo que, com insistência, apresentamos aos outros. Caso contrário, tornamo-nos apenas conferencistas  ou preletores  em vez de testemunhas.

Continua amanhã...


Extraído do texto “Servo de Verdade” de C.A.Coates publicado no livro “O Homem que Deus Usa” publicado pela Editora dos Clássicos.

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