Continuação
de...Uma carta de C.A.Coates para um destinatário desconhecido
Tem Consciência de que Nada É
A segunda característica de um verdadeiro
servo é que ele tem consciência de não
ser nada. João podia falar de si mesmo como apenas uma “voz” (Jo.1:23), e
outro, maior do que João, tinha consciência de ser “o menor de todos os santos”
(Ef.3:8). No momento em que julgamos ser alguma coisa, saímos da verdadeira
posição e espírito de servos. Existe um lindo contraste entre a descrição de
João a respeito de si mesmo e a descrição dele dada pelo Senhor (compare João
1:22-27 com Lucas 7:26-28). Quanto mais merecedores somos do elogio do Senhor,
menos pensamos a respeito de nós mesmos.
Uma Testemunha
A terceira característica de um verdadeiro
servo é que ele é um testemunha. Ele
fala daquilo que tem visto e conhecido por si mesmo. Foi dito a Paulo que ele
deveria ser testemunha tanto das coisas que tinha visto como daquelas em que o Senhor havia de lhe aparecer” (At.26:16). Podemos ministrar coisas que nunca
passaram a fazer parte de nós, mas não podemos ser testemunhas delas. Daí a
profunda importância de se cultivar a comunhão com Deus e a crescente
intimidade com Cristo.
Estaríamos em contato com a graça que pode
descer até o ponto mais baixo a fim de ganhar o coração de um pecador. Nossa pregação
geralmente carece de peso porque experimentamos tão pouco das coisas que
falamos. Nós mesmos devemos entrar – quer seja no terror do Senhor, no amor de
Deus, no valor da obra de Cristo ou nas bênçãos que a fé desfruta – em tudo
aquilo que, com insistência, apresentamos aos outros. Caso contrário,
tornamo-nos apenas conferencistas ou preletores
em vez de testemunhas.
Continua amanhã...
Extraído do texto “Servo de Verdade” de
C.A.Coates publicado no livro “O Homem que Deus Usa” publicado pela Editora dos
Clássicos.
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