“Mas
a quem muito foi dado, muito lhe será exigido, e àquele a quem muito se confia,
muito mais lhe pedirão.”
Lucas
12:48b
A Parábola das Minas (continuação)
Gostaria de compartilhar duas parábolas que
nosso Senhor Jesus usou. Uma se contra em Lucas 19, é a parábola das minas.
Nosso Senhor Jesus estava se aproximando de Jerusalém.
Esta foi sua última passagem naquela cidade antes de Sua crucificação, e
estranhamente as pessoas pensarem que nosso Senhor estava indo para Jerusalém
para reinvindicar Seu reino, para estabelecer o reino de Israel. Até mesmo Seus
discípulos tinham esse mesmo conceito porque isso era o que estava na sua mente
e na mente de todo o povo judeu. Para corrigir esse conceito errado, o Senhor
Jesus usou uma parábola sobre um homem nobre. Certamente sabemos que esse homem
nobre não é outro senão o nosso Senhor Jesus....e esse Homem nobre foi receber
um reino. E sabemos que, naquele tempo, nosso Senhor estava se preparando para
partir desta Terra pelo caminho da Cruz. Estava indo para o Pai no céu para
receber um reino, o reino dos céus.
Antes desse homem nobre partir, chamou dez
servos. Servos são escravos – escravos por toda a vida, escravos para sempre; e
dez é o número da responsabilidade. Esse homem nobre chamou seus dez servos e
deu a cada um deles uma mina de sua propriedade. Uma mina é um sexto de um
talento, e naquele tempo era o salario de uma pessoa por três meses. Essas
minas não foram dadas aos servos para que eles as possuíssem. Essas minas
pertenciam ao homem nobre, mas ele as deu aos servos para que eles pudessem
negociar com elas. Em outras palavras, era uma custodia, uma mordomia, não uma
possessão.
...Durante sua ausência esses dez servos
deveriam estar ocupados com as minas, fazendo negócio com o capital para que o
mestre pudesse ter lucro. Este era o encargo deles.
O que essa mina representa? G.H.Lang disse:
“Essa mina representa a fé uma vez dada aos santos”. Em Judas 3 é dito: “Pela
fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.” Essa é a verdade de Deus
assim como encontramos em toda a Bíblia. Isso é confiado à Igreja, e devemos ser
mordomos fiéis da verdade de Deus. Devemos ser sinceros com a verdade de Deus,
e devemos também comunicar a verdade a outros. Essa é a nossa responsabilidade.
Enquanto o Senhor está fora, temos um negócio para fazer, e esse negócio é
guardar a verdade, andar pela fé, viver pela fé e testificar da fé.
Continua amanhã...
Porções extraídas do livreto
“Responsabilidade Espiritual” de Stephen Kaung, publicado pela Editora
Restauração em parceria com a CCC Edições.
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