quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Olhando para o Senhor

Se alguém pensa que, por conta das provas da nossa fé durante este ano, ficamos desapontados com relação às nossas expectativas ou desencorajados no trabalho, minha resposta é que exatamente o oposto é verdadeiro. Tais dias eram esperados desde o começo. O principal objetivo, para o qual a instituição foi estabelecida, é que a Igreja possa ver a mão de Deus estendida a nosso favor em resposta à oração. Nosso desejo, portanto, não é que não passemos provações, mas que o Senhor graciosamente nos sustente na provação e que não O desonremos pela falta de fé.

Este modo de vida aproxima o Senhor de forma marcante. A cada manhã, Ele inspeciona nossas provisões para que possa enviar ajuda conforme seja preciso. Nunca tive uma consciência maior da presença do Senhor do que quando, após o desjejum, nada restou para a refeição seguinte, e então o Senhor proveu o almoço para mais de cem pessoas; ou quando após o almoço, nada havia para o lanche da tarde, e ainda assim o Senhor proveu o lanche – tudo isso sem um único ser humano ter sido informado sobre a nossa necessidade. Uma coisa é certa – não estamos cansados por fazer a obra do Senhor desta maneira.

Muitas pessoas comentaram que tal modo de vida leva a mente a pensar continuamente na obtenção de comida e roupas, e deste modo tornar-se despreparada para o trabalho espiritual. Eu respondo que nossas mentes raramente estão ocupadas com as necessidades da vida pois o cuidado delas é lançado sobre o nosso Pai. Porque somos Seus filhos, Ele não somente nos permite assim fazer, como quer que façamos dessa maneira.

Não pense que estas respostas à oração acontecem apenas conosco, e que não podem ser desfrutadas por todos os santos. Nem todo filho de Deus é chamado pelo Senhor para estabelecer escolas e orfanatos e para confiar no Senhor meios de mantê-los. Mesmo assim, não há razão para você não experimentar Sua disposição em responder às orações de Deus filhos, de modo muito mais abundante do que experimentamos agora.


Extraído da “Autobiografia de George Muller”.

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