quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O Fruto da Disciplina

“Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça”. (vs.11)

O apóstolo chama a nossa atenção para o “depois” bem como para “o momento”. É fato que, no momento, toda disciplina não é motivo de alegria, mas de tristeza. Quando você está passando pela disciplina de Deus, não há nada de errado em se sentir triste. Você deve se sentir contristado. A Bíblia não diz que a cruz é prazerosa, mas, ao contrário, afirma que é dolorosa. Quando se está sob disciplina, sente-se angustiado. É natural se sentir assim.

No entanto, esse é o momento de aprender obediência para tornar-nos participantes da santidade de Deus. Durante os períodos de disciplina, não conseguimos ter outro sentimento que não seja tristeza, da mesma forma que o Senhor Se sentiu quando passou por provações.  Mas ao mesmo tempo devemos considerar que é motivo de gozo, como também o Senhor considerou. Não é Pedro quem diz: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações” (1Pe 1:6)? Está tudo bem se nos sentirmos contristados, mas também devemos considerar aquilo como motivo de gozo. Sentir é uma coisa, mas considerar é outra. Podemos não ter o gozo, mas podemos considerar como sendo motivo de gozo.

Um filho de Deus não deve olhar apenas para o presente, mas sim considerar o que está por vir....Não se ocupe tanto com o quando está sofrendo agora, mas, ao contrário, anele pelo fruto pacífico de justiça.



Extraído do livro “Amai-vos Uns aos Outros” – Watchman Nee

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